quarta-feira, 27 de março de 2019

Ministério da Saúde aponta aumento de 81,8% no número de casos de dengue no Ceará

Pasta contabilizou 2.034 notificações no Ceará até 16 de março. Sesa pondera que número de confirmações da doença é pequeno.

O Ceará registrou aumento de 81,8% no número de casos prováveis de dengue neste ano em comparação com 2018. Foi o que divulgou o Ministério da Saúde (MS) na segunda-feira, 25. Conforme os dados, até 16 de março, o Estado já havia notificado 2.034 casos da doença — o que representa uma incidência de 22,4 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, o número de casos no período era 1.119 no Estado.

Apesar disso, conforme o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Kleber, o País não vive uma epidemia. No último ano de epidemia, em 2016, cita o MS, foram registrados 857.344 casos da doença no mesmo período. "O Brasil vem de dois anos seguidos com baixa ocorrência de dengue, portanto é necessário que os profissionais de saúde estejam atentos a esse aumento de casos", declarou. "É preciso que eles estejam mais sensíveis e atentos para a dengue na hora de fazer o diagnóstico. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado e der início ao tratamento, menor o risco de agravamento da doença e de evoluir para óbito", completou.

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) destaca que o número a que se refere o Ministério da Saúde é de casos prováveis, não de confirmados em laboratórios. De acordo com a pasta, foram 602 confirmações da doença no Ceará até 23 de março. Esse número pode aumentar, pois ainda há ocorrências em investigação.

Existem, até essa data, 3.409 notificações no sistema da Sesa como casos suspeitos, em 138 municípios do Estado. A taxa de incidência é de 38 por 100 mil habitantes. Para ser considerada epidemia, é preciso uma taxa de 300 casos para cada 100 mil habitantes.

Por isso, a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesa, Daniele Queiroz, descreve como confortável a situação de incidência de dengue no Ceará. De acordo com ela, há redução de 24% nos casos notificados e 50% nos confirmados de dengue em relação ao ano passado. Daniele destaca que 2018 já havia sido um ano com números baixos da doença.

Apesar disso, ela afirma ser preciso sempre ter cuidado com reservatórios de água que permitem a reprodução do mosquito Aedes aegypti. "Evitar que o mosquito nasça é a melhor prevenção ainda. Se a gente não cuidar agora, existe boa possibilidade de ano que vem haver uma epidemia".
 Fonte: O POVO


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Fonte: O POVO

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